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Performances

A acontecerem no domingo para o encerramento desta edição da Conferência da Deusa 2024

Companhia Matridança / ESTRIGAS
 

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A árvore etimológica Wyrd nascem verbos como girar, ser e tornar-se, ligados tanto ao fiar e
tecer dos fios, como ao fado e ao destino. Da palavra Stria, desfiam-se palavras como sulco,
traço, estria, faixa ondulada, bruxa, madeixa de cabelo branco e estrigas de linho. Uma
performance com mulheres de diferentes idades, formas e feitios, manifesta gestos, palavras e danças transgressoras, fios que nos entrelaçam ao lugar, ao presente e à memória de ofícios femininos - ontem distorcidos, hoje em vias de extinção.
Hoje, dedicamo-nos a manipular instrumentos sem ofício nem corpo, somos seres sem eira
nem beira, sem poder nem prazer.
Resistimos e desenterramos a potência metamórfica da bruxa, testamos os seus limites de voo
em osso! Viramos o feitiço contra feiticeir@s e encantamos as mitocôndrias: vamos estrigar o
linho da estopa destes loucos anos 20 *
Remendamos incansavelmente e dentro do caldeirão, todas as presenças e emoções que são
herança, pois tudo o que é remendado e reincorporado, vive e regozija-se em ciclos eternos!
Evoé!
Estrigas é um projeto work in progress da Companhia Matridança, e faz a sua primeira
apresentação pública a 28 de Abril às 16h30.
Esta performance é resultado da residência artística da Companhia Matridança na Fábrica da Pólvora de Barcarena, apoiada pela Câmara Municipal de Oeiras.

 

Com: Helena Silva, Lilian Enders Ribeiro, Liliana Santos, Rosanna Carretto, Rosana Pereira e
Vera Eva Ham.

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Verbs such as spin, being and becoming are born from the Wyrd etymological tree, linked both to the spinning and weaving of threads, as well as to fate and destiny. From the word Stria, words such as furrow, line, stria, wavy band, witch, lock of white hair and linen strigas emerge.
A performance with women of different ages, forms and shapes, manifests transgressive
gestures, words and dances, threads that intertwine us with the place, the present and the
memory of female crafts - crafts once distorced, today on the verge of extinction.
Nowadays we dedicate ourselves to manipulating instruments without craft or body, we are
beings "sem eira nem beira", without power or pleasure.
We resist and unearth the metamorphic power of the witch, we test her flight limits on bone!
We will turn "the spell against the sorceress", and enchant the mitochondrias, separating the
linen from the tow of these crazy 20s*
We patch tirelessly and within the cauldron, all the presences and emotions that are heritage,

for everything that is patched and reincorporated, lives and rejoices in eternal cycles!
Evoé!

 

* portuguese popular expressions

 

Estrigas is a work in progress project by Companhia Matridança, and makes its first public
presentation on April 28th.
This performance is a result of Companhia Matridança's artistic residency at the Fábrica da Pólvora de Barcarena, supported by the Municipality of Oeiras.


With: Helena Silva, Lilian Enders Ribeiro, Liliana Santos, Rosanna Carretto, Rosana Pereira e
Vera Eva Ham.

 

Tara Chantelle Gomez
 

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Natural da Africa do Sul, Tara Chantelle Gomez cresceu em Lisboa até à sua partida para a Ásia. Formou-se em Marketing e Publicidade mas foi na Dança Indiana, Yoga e Filosofias de vida da India que se encontrou como artista e ser humano.
Mudou-se para a India, em 2008, quando se apaixonou por Odissi, Dança Clássica Indiana. Decidiu fazer da India a sua casa e dedicar o seu tempo ao treino intensivo, estudo e pesquisa desta Arte Milenar e Sagrada, bem como à formação em Yoga: Tantra, Hatha e lyengar.
Para além das Artes da India, Tara formou-se em Dança Persa e Giro Sufi, e Fusão Bellydance. Artista de Dança Multidisciplinar & Yogini, Tara Chantelle Gomez viveu entre a Índia e São Francisco durante mais de uma década, onde mergulhou no mundo das Artes e Tradições Rituais Antigas, co-criando experiências transformadoras através da Dança Ritual, narração de histórias e produções imersivas.
Atualmente, vive em Portugal e trabalha no desenvolvimento do seu projeto Narthaki Arts Culture, levando as Artes Rituais Orientais às massas e criando explorações interculturais e
inter-religiosas através da sua plataforma educativa Narthaki Method.
A Tara é curadora e produtora do palco Nataraj Dance Stage no Boom Festival , curadora de dança para o Being Gathering e fundadora do Jiya, Festival da Índia na Fundação Oriente.

 

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Born in South Africa, Tara Chantelle Gomez grew up in Lisbon until she left for Asia.

She graduated in Marketing and Advertising but it was in Indian Dance, Yoga and Indian
philosophies of life that she found herself as an artist and human being.
She moved to India in 2008 when she fell in love with Odissi, Indian Classical Dance. She
decided to make India her home and dedicate her time to intensive training, study and
research of this ancient and sacred art, as well as training in Yoga: Tantra, Hatha and lyengar.
In addition to the Arts of India, Tara has trained in Persian and Giro Sufi Dance, and Bellydance Fusion.
Multidisciplinary Dance Artist & Yogini, Tara Chantelle Gomez lived between India and San Francisco for over a decade, where she immersed herself in the world of Ancient Ritual Arts and Traditions, co-creating transformative experiences through Ritual Dance, storytelling and immersive productions.
She currently lives in Portugal and works on developing her project Narthaki Arts Culture,
bringing Eastern Ritual Arts to the masses and creating intercultural and interfaith explorations
through her educational platform Narthaki Method.
Tara is the curator and producer of the Nataraj Dance Stage at Boom Festival, dance curator
for Being Gathering and founder of Jiya, Festival of India at Fundação Oriente.

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